Fiat está a enfrentar uma situação sem precedentes na Argélia. O modelo híbrido Fiat 500 está a ter uma popularidade excecional, a marca foi obrigada a suspender temporariamente as encomendas. Por detrás desta decisão estão desafios logísticos e financeiros. um ano atípico marcado pela ausência de quotas de importação.
Procura recorde associada a condicionalismos locais
Na Argélia, 2024 foi descrito como um "ano em branco" em termos de quotas de importação de veículos. Todos os anos, as autoridades argelinas fixam quotas que permitem aos distribuidores importar automóveis. No entanto, estas quotas nunca foram atribuídas em 2024. Privados do acesso a veículos novos importados, os argelinos voltaram-se naturalmente para automóveis produzidos localmente.
É neste contexto que a fábrica da Fiat em Tafraoui, perto de Oran, viu os seus modelos assumirem uma importância crucial. Entre eles a Fiat 500 híbrido e o Fiat Doblo registaram uma procura exponencial. Em apenas dez dias de novembro, as encomendas do 500 híbrido ultrapassaram as de todo o mês de outubro, o que obrigou a Stellantis Algérie a suspender as vendas para evitar prazos de entrega excessivos.
A fábrica de Tafraoui, inaugurado após um investimento de 200 milhões de eurosdesempenha um papel fundamental na estratégia da Fiat no Norte de África. Capaz de produzir até 90.000 veículos por ano até 2026, Centra-se em modelos adaptados ao mercado local, onde os veículos de combustão e híbridos continuam a ser populares. Esta fábrica representa uma resposta pragmática à forte procura de automóveis acessíveis e fiáveis.
O Fiat 500 híbrido, com o seu design intemporal e desempenho à medida, tornou-se uma verdadeira estrela na Argélia. Mas esta popularidade está a ultrapassar as previsões de produção, criando uma tensão entre a oferta e a procura.
A ausência de quotas: uma oportunidade para a Fiat?
De acordo com Aniss, distribuidor da Fiat na Argélia, que contactou a Italpassion, A ausência de quotas de importação em 2024 desempenhou um papel decisivo nesta situação. Na ausência de veículos importados, os consumidores argelinos investiram maciçamente em veículos produzidos localmente. Se esta situação se mantiver em 2025, a Fiat poderá ser encorajada a alargar ainda mais a sua gama de produção argelina.
Será que a ausência de quotas incentivar a Fiat a investir mais na produção local para responder a esta procura crescente? Esta decisão não só reforçaria a presença da marca na Argélia, como também o seu papel no desenvolvimento industrial da região.
Um forte contraste com a Europa
Enquanto o Fiat 500 híbrido brilha na Argélia, o modelo elétrico tem dificuldade em conquistar clientes na Europa. A fábrica de Mirafiori, em Itália, dedicada à produção de versões eléctricas, está a enfrentar frequentes encerramentos devido à baixa procura. O último anúncio o encerramento da central até janeiro de 2025. Este contraste ilustra as profundas diferenças entre os mercados: uma Europa centrada nos veículos eléctricos e um mercado norte-africano onde os híbridos e os motores de combustão continuam a ser muito atractivos.
自動翻訳による文章のようですね。
日本語になっておらず,意味がわからない!