Porquê a tensão entre Charles e Carlos após o Grande Prémio de Las Vegas?

O Grande Prémio de Las Vegas, disputado ontem em condições frias e intensas, ajudaram a Ferrari a obter um resultado sólido, terminando em terceiro e quarto com Carlos Sainz e Charles Leclerc. No entanto, os festejos foram um pouco manchados por tensões evidentes entre os dois impulsionadores da Scuderia Ferrarique poderá ter um impacto importante nas duas últimas corridas da época de 2024 do Campeonato do Mundo de Futebol. Fórmula 1.

Um bom negócio para a Ferrari

Carlos Sainz - Foto Ferrari

Sainz terminou em terceiro e Leclerc em quarto, A Ferrari recuperou 12 pontos à McLaren, reduzindo a diferença para apenas 24 na luta pelo primeiro lugar do campeonato de construtores.. O chefe de equipa Frédéric Vasseur saudou o resultado, dizendo que estava satisfeito por "maximizar os pontos apesar de um Mercedes mais rápido".

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"Fizemos o melhor que podíamos com o nosso potencial. Este campeonato é incrível, com três equipas ainda capazes de lutar pelo título a duas corridas do fim. É bom para a F1, mesmo se eu gostaria de ter 70 pontos de vantagem", declarou Vasseur, sublinhando a importância das próximas etapas, nomeadamente no Qatar, um circuito considerado menos favorável para a Ferrari.

Tensões na Scuderia: Leclerc e Sainz à beira da explosão?

Charles Leclerc - Foto Ferrari

Embora os pontos sejam uma boa notícia, A relação entre Charles Leclerc e Carlos Sainz está a tornar-se cada vez mais difícil de gerir. Leclerc, que disputa o segundo lugar no campeonato de pilotos com Lando Norris, expressou abertamente a sua frustração após a corrida. Numa entrevista radiofónica, o monegasco não poupou nas palavras, criticando a estratégia que, na sua opinião, favoreceu Sainz.

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"Se eu for demasiado simpático, vou ser lixado", disse Leclerc, furioso depois de ter sido ultrapassado pelo seu companheiro de equipa, que estava com pneus mais quentes após a sua paragem nas boxes. Leclerc descreveu a situação como repetitiva e "desrespeitosa". Do seu lado, Carlos Sainz foi mais diplomático, preferindo não alimentar a polémica nos meios de comunicação social.. "Charles e eu concordámos em não falar sobre o assunto e em resolvê-lo internamente", afirmou, sublinhando os mal-entendidos estratégicos que afectaram as respectivas corridas.

Vasseur minimiza as tensões

Frédéric Vasseur tentou acalmar os ânimos, dizendo que estes litígios fazem parte do concurso. "Fazem comentários no local, mas nem sempre têm uma visão global. Vamos falar sobre isso, não é um motivo de preocupação", garante. No entanto, o desafio mantém-se: manter a coesão no seio da equipa para maximizar os pontos nas duas últimas corridas.

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O contexto é tanto mais complexo quanto Carlos Sainz corre pela Ferrari pela última vez antes de se juntar a uma nova equipa em 2025. Esta situação poderá agravar as tensões, o espanhol quer brilhar e terminar em altaLeclerc está a concentrar-se no seu duelo com Norris.

Um final de época tenso

A Ferrari já não tem o direito de cometer erros. A apenas duas corridas do fim, incluindo uma em formato Sprint no Qatar, a Scuderia tem não só de recuperar o défice de 24 pontos em relação à McLaren, mas também de gerir uma dinâmica interna explosiva. Serão Leclerc e Sainz capazes de pôr as suas diferenças de lado para o bem da equipa?

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1 Comentários

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  1. Sainz está de saída, pelo que as corridas de equipa estão fora de questão para ele. As suas hipóteses de terminar no pódio estão reduzidas às duas corridas que faltam, antes de cair na classificação da Williams, onde não pode fazer nada melhor do que agarrar alguns pontos e esperar estar a par de Albon.
    E, de qualquer forma, Sainz não é um grande jogador de equipa. Resta saber se Hamilton também vai querer ficar em segundo plano em relação a Leclerc. Nada é menos certo.

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