Lewis Hamilton, sete vezes campeão do mundo, está à beira de um ponto de viragem na sua carreira ao Fórmula 1. Este fim de semana, disputará a sua última corrida com a Mercedes em Abu Dhabi antes de mudar-se-á para a Scuderia Ferrari em 2025. A transferência já foi descrita pelo piloto britânico como um "cenário de sonho". Mas o que é que esta mudança para o vermelho significa realmente para HamiltonPara a Ferrari e para a F1?
Uma partida emocionante para a Mercedes
Após 11 anos de sucesso sem precedentes com a Mercedes, Hamilton prepara-se para se despedir da equipa que o ajudou a conquistar seis dos seus sete títulos mundiais. Numa conferência de imprensa recente, partilhou os seus sentimentos sobre a separação que se aproxima:
"Estes próximos dias vão ser muito emotivos. É uma grande incógnita para o que vem a seguir, mas também há muita emoção."
Esta partida nostálgica abre as portas a um novo desafio para o britânico, que se prepara para integrar a equipa mais emblemática da F1.
Uma transferência com grandes riscos
Entrar para a Ferrari é um sonho para qualquer piloto, mas é também uma imensa responsabilidade. A Scuderia não ganha um título de pilotos desde Kimi Räikkönen em 2007. A pressão é, portanto, imensa para Hamilton, que está bem ciente das expectativas que o esperam em Maranello:
"É um cenário de sonho, mas não devemos dar por garantido. É difícil ir para a Ferrari. Estou motivado por esta oportunidade única".
Com esta transferência Scuderia Ferrari esperanças aproveitar a experiência e a determinação de Hamilton para quebrar este longo período de seca. Frédéric Vasseur, diretor da equipa, descreveu a chegada como um momento chave na tentativa da Ferrari de recuperar a sua antiga glória.
Um paralelo inevitável com Michael Schumacher
Hamilton, embora longe de qualquer comparação direta, não podia evitar paralelos com Michael Schumacher. O alemão, sete vezes campeão do mundo, deixou a sua marca na história da Ferrari ao conduzi-la a cinco títulos consecutivos entre 2000 e 2004. Mas outras lendas, como Alonso, Vettel e Prost, não conseguiram repetir o feito com a Scuderia.
Quando questionado sobre este desafio, Hamilton foi claro:
"Não estou a tentar comparar-me ao Michael. Não é algo em que esteja a pensar neste momento. Só quero abordar esta nova etapa com a mesma concentração e força de quando entrei para a Mercedes."
Hamilton está consciente do trabalho que tem pela frente Estas incluem a adaptação a uma nova equipa, a aprendizagem das subtilezas das ferramentas da Ferrari e o estabelecimento de relações com os engenheiros e mecânicos de Maranello. Ele está a encarar esta transição com otimismo:
"É emocionante. Este salto de fé faz-me lembrar os meus primeiros dias na Mercedes. Estou pronto para aceitar este desafio e dar tudo de mim nesta nova aventura."
A sua primeira condução com a Ferrari, prevista para Fiorano em janeiro de 2025marcará oficialmente o início deste novo capítulo.
Rumo a uma época histórica em 2025?
Com Charles Leclerc como seu companheiro de equipa, a Scuderia tem agora uma dupla formidável para a época de 2025. Se a química entre Hamilton e a Ferrari funcionar, esta colaboração poderá ficar na história, e esperemos que os dois pilotos se puxem respeitosamente um pelo outro.
Io avrei tenuto sainz